Descobrir, no mítico bar e restaurante José María em Segóvia, que a Espanha tem um whisky próprio, coincidentemente feito em Segóvia mesmo, foi de fazer eu me beliscar e perguntar-me se não teria já bebido muitas cañas. Não tinha. A garrafa de DYC lá estava à minha frente.
Não poderia deixar de provar, claro, e o fiz, torno a lembrar, em meio ao ambiente esfuziante do José María e suas tapas maravilhosas. Bebê-lo ali foi como tomar uma Kingfisher nas praias de Goa ou vinho de jabuticaba numa adega de Varre-e-Sai. Ambiência é tudo. Trazer uma garrafa cá para o Grajáu.... bem, aí a carruagem vira abóbora.
Não que ele seja ruim. Ele é anódino. Li algumas resenhas e a galera cai de pau. O funcionário do Museu Gastronómico (onde também comprarmos o espumante de cenoura, aqui), disse que os espanhóis criticam e que os estrangeiros adoram. Bem, talvez adorem como eu adorei, pela experiência.
Mesmo o puro malte lembra um blendado ordinário. Não custa lembrar que nos supermercados espanhóis ele é muitas vezes vendido num pack com uma garrafa de coca-cola. Enough said.
Caiu bem no nosso polvo e camarão ao whisky.
1 comment:
Gambas al ajillo, calamares en su tinta e a onipresente paella em suas variedades, valenciana, madrileña: ah, a culinária espanhola! Quanto ao whisky espanhol, este eu não garanto!!!
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